No silencio da
cumplicidade
somos parceiros da vida.
Nosso delito primeiro,
neste recanto seguro,
é recriar liberdade,
reinventando o escuro,
refazendo a poesia,
reformando o mundo.
No silêncio da cumplicidade
somos comparsas da vida.
Nosso complô mais forte,
neste oásis de orgias,
é gritar pela cidade
espantando a nostalgia,
libertando a liberdade,
soando tom de alforria,
reinventando o inventado,
rebrilhando o sol de cada d ia.
No silêncio da cumplicidade
somos irmãos companheiros.
Nosso invento mais lindo
é ter amor por inteiro.
Somos tão nós amarrados,
somos areia da praia,
brilhos do mesmo clarão,
e não sabemos ao certo
o que será solidão.
Desconheço a autoria
Cartão para Cristóvam Aguiar em 20/06/1996
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